Desde de 2015, os Territórios Palestinos e Israel vivem com regularidade ondas de violência que causaram dezenas de mortos.
Veja os principais confrontos entre palestinos e israelenses desde outubro de 2015:
- 2015 -
Em setembro houve confrontos de três dias entre palestinos e policiais israelenses na Esplanada das Mesquitas de Jerusalém. A violência se estende a vários bairros de Jerusalém e à Cisjordânia ocupada.
Em 1 de outubro, um casal de colonos israelenses morre depois de ser atingido por disparos palestinos contra seu veículo perto de Naplusa, na Cisjordânia.
Em 9 de outubro, sete jovens palestinos morrem por tiros israelenses em confrontos na fronteira na Faixa de Gaza.
Em 10 de outubro, Israel garante ter desbaratado um atentado e no dia seguinte executa um bombardeio em Gaza em resposta ao disparo de um rojão. O bombardeio israelense mata uma palestina grávida e sua filha.
- 2016 -
Em 1º de janeiro, um árabe-israelense atira contra vários estabelecimentos de Tel Aviv e mata duas pessoas. Durante sua fuga, mata também um taxista. O agressor é abatido uma semana depois.
Em 17 de janeiro, um palestino entra em uma colônia israelense da Cisjordânia e mata a facadas uma enfermeira na presença de vários de seus filhos.
Em 8 de junho, dois palestinos atiram contra clientes de um animado bairro de Tel Aviv. Dois homens e duas mulheres morrem. Os agressores são presos.
De 30 de junho a 2 de julho, acontecem três ataques palestinos na Cisjordânia e um Tel Aviv no qual morrem dois israelenses. Três agressores são abatidos.
- 2017 -
Em 8 de janeiro, quatro soldados israelenses morrem depois que um palestino joga seu caminhão em um grupo de militares em Jerusalém. O motorista é abatido no local.
Em 14 de julho, três árabes-israelenses matam a tiros dois policiais na parte antiga de Jerusalém. Os três são abatidos na Esplanada das Mesquitas
Israel fecha a Esplanada das Mesquitas, terceiro lugar santo do Islã, durante dois dias. Depois instala detectores de metais nas entradas do complexo.
Para protestar contra a medida, os palestinos deixam de rezar na Esplanada, optando pelo lado de fora.
Em 21 de julho, a polícia israelense veta o acesso à Cidade Velha de Jerusalém a homens com menos de 50 anos.
Nesse dia, pelo menos três palestinos morrem e centenas ficam feridos em confrontos entre as forças de segurança israelenses e manifestantes em Jerusalém Oriental, Cisjordânia ocupada e na Faixa de Gaza.
À noite, um palestino penetra na colônia israelense de Neve Tsuf (noroeste de Ramalá) e mata três israelenses com uma faca.
Em 30 de outubro, 12 membros da Jihad Islâmica e do Hamas são mortos na destruição por Israel de um túnel ligando Gaza a seu território.
Em 6 de dezembro, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, reconhece Jerusalém como a capital de Israel e ordena a transferência da embaixada americana. Sem causar a conflagração temida, sua decisão relança as tensões.
- 2018 -
Em 9 de janeiro, o rabino Raziel Shevah é morto perto do assentamento de Havat Gilad. Três suspeitos palestinos serão mortos. Dois dias depois, dois palestinos são mortos por soldados israelenses na Faixa de Gaza e na Cisjordânia.
Em 5 de fevereiro, um israelense é fatalmente esfaqueado por um palestino na entrada do assentamento de Ariel.
Duas semanas depois, dois palestinos são mortos perto de Rafah, na Faixa de Gaza.
Em 17 de fevereiro, Israel realiza ataques aéreos contra o Hamas em Gaza após uma explosão que feriu quatro de seus soldados na fronteira.
Em 16 de março, dois soldados israelenses são mortos e dois outros feridos na Cisjordânia em um ataque com um carro cometido por um palestino.
Dois dias depois, um palestino mata um segurança na Cidade Velha de Jerusalém, antes de ser abatido.
Em 30 de março, pelo menos 12 palestinos são mortos por soldados israelenses na Faixa de Gaza, incluindo quatro durante uma manifestação ao longo da fronteira durante um protesto para exigir o "direito de retorno" para os refugiados palestinos.
* AFP