O governo da Argentina destituiu o chefe da Marinha, Marcelo Srur, após abrir uma investigação para estabelecer as "devidas responsabilidades" no caso do desaparecimento do submarino ARA San Juan, afirmaram fontes oficiais neste sábado (16). As informações são do G1.
Além da apuração do Ministério da Defesa, três submarinistas — entre eles Jorge Bergallo, pai de Jorge Ignacio Begallo, um dos tripulantes desaparecidos — abrirão uma investigação independente. A comissão, que terá o propósito de "chegar à verdade do que aconteceu com o submarino", contará com orçamento próprio e ilimitado, indicaram as fontes oficiais.
O ARA San Juan perdeu contato no Atlântico Sul, em 15 de novembro, depois de reportar uma avaria quando percorria o trajeto entre Ushuaia e Mar del Plata. A Marinha argentina encerrou, no dia 30 de novembro, a busca pelos 44 tripulantes que estavam a bordo, mas a procura pelo casco do submergível prossegue.