O Ministério das Relações Exteriores divulgou nota neste domingo condenando os ataques em um shopping de Nairobi, capital do Quênia, que deixou pelo menos 59 mortos. O ataque ocorreu no sábado e foi reivindicado pelo grupo radical islâmico da Somália Al-Shabab. Os extremistas ainda mantêm reféns no interior do centro comercial.
"Ao condenar de forma veemente os atos dessa natureza, o governo brasileiro manifesta as mais sinceras condolências e sua solidariedade aos familiares das vítimas, ao povo e ao governo do Quênia", diz a nota.
Pelo menos 59 pessoas morreram e 175 ficaram feridas durante o ataque ao shopping, segundo balanço divulgado neste domingo pelo ministro do Interior do Quênia, Joseph Ole Lenku. Entre 10 e 15 extremistas do grupo permanecem no interior do prédio e mantêm reféns, cujo número ainda é desconhecido.
No sábado, o secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, informou, por meio de um porta-voz, que acompanha com preocupação o ataque ao centro comercial em Nairóbi e entrou em contato com o presidente do Quênia, Uhuru Kenyatta.
O governo dos Estados Unidos confirmou que há cidadãos americanos entre os feridos.
- Condenamos esse ato de violência sem sentido que matou e feriu homens, mulheres e crianças inocentes - disse a porta-voz adjunta do Departamento de Estado dos Estados Unidos, Marie Harf.