Dois militares do Exército brasileiro ficaram feridos após um caminhão das Forças Armadas que eles conduziam tombar e explodir na BR-401, rodovia que dá acesso à fronteira entre o Brasil e a Guiana. Eles foram socorridos com ferimentos leves e encaminhados para um hospital em Boa Vista, capital de Roraima. De acordo com o Exército, as causas do acidente ainda estão sendo apuradas. O acidente ocorreu na última quinta-feira (7).
Os militares seguiam de Boa Vista para a cidade de Bonfim, no norte de Roraima
O Corpo de Bombeiros de Roraima foi acionado por volta das 15h para atender a ocorrência. A corporação enviou um caminhão de combate a incêndio e uma equipe de salvamento, resgate e comandante de operações para o local.
Na quinta-feira, o exército da Guiana confirmou a morte de cinco militares após a queda de um helicóptero do Exército em uma região montanhosa e densamente arborizada perto da fronteira com a Venezuela. O Exército da Guiana, que na quarta-feira afirmou não ter dados que sugiram que a Venezuela tenha envolvimento com o acidente, anunciou que iniciará uma investigação sobre o ocorrido.
Exército brasileiro
As Forças Armadas enviaram 20 blindados para Pacaraima, diante da situação na fronteira com a Venezuela que pode se agravar, principalmente depois do plebiscito que aprovou a anexação da região de Essequibo que hoje pertence à Guiana.
Militares brasileiros temem que, se Nicolás Maduro levar adiante a invasão do território vizinho, obrigatoriamente teria que passar por Roraima.
Os blindados, do modelo Guaicuru, vão sair de unidades no Rio Grande do Sul, Paraná e Mato Grosso do Sul, onde estão localizados, e se somarão ao aumento do número de homens em Roraima — que já estava previsto em portaria — com a mudança do Esquadrão que atua na região para o 18º Regimento de Cavalaria Mecanizada. O tempo estimado de transporte é de cerca de um mês. Só de Manaus a Boa Vista, um dos trechos que é possível percorrer por terra, são 700 quilômetros. De Belém a Manaus, por exemplo, os equipamentos vão de barco.