Terminaria no sábado (23) o prazo para conclusão do inquérito que apura as causas de um incêndio que deixou 11 pessoas mortas no Centro de Tratamento e Apoio a Dependentes Químicos (Cetrat), em Carazinho, no norte do RS. Porém, de acordo com a delegada Rita Felber de Carli, responsável pela investigação, o prazo será prorrogado por mais 30 dias. O motivo da decisão são diligências pendentes para o encerramento do inquérito.
Segundo a delegada, ainda é necessário ouvir ao menos 10 pessoas, entre testemunhas, familiares das vítimas e pessoas ligadas à instituição. Os laudos da perícia também não estão prontos e podem levar mais 15 dias para que estejam concluídos. Até o último dia 13, dois dos nove corpos que foram encaminhados para o Instituto-Geral de Perícias (IGP) ainda não haviam começado a ser analisados, pois nenhum familiar compareceu para ceder material genético.
Além da identificação das vítimas, o objetivo da perícia é identificar vestígios que ajudem a compreender a causa e a dinâmica do incêndio. A investigação da Polícia Civil busca descobrir se o centro de atendimento a dependentes químicos tinha saídas de emergência.