Depois de um período especial de 75 dias dedicado exclusivamente à verificação de conteúdos suspeitos sobre o coronavírus e a covid-19, o Projeto Comprova começa nesta quarta-feira (10) a terceira fase de suas operações de combate à desinformação e a conteúdos enganosos na internet.
A coalizão de veículos de imprensa foi ampliada em 2020 para 28 organizações de mídia de todo o Brasil. GaúchaZH participa do projeto desde a sua primeira edição. Nesta terceira etapa, o Comprova vai retomar o monitoramento e a verificação de conteúdos suspeitos sobre políticas públicas do governo federal e eleições municipais, além de continuar investigando boatos sobre a pandemia de covid-19.
Serão checados textos, imagens e áudios compartilhados nas diversas plataformas de redes sociais e em aplicativos de mensagens seguindo metodologias desenvolvidas pela First Draft, organização internacional que pesquisa desinformação e oferece treinamento para jornalistas que atuam no combate ao fenômeno.
O objetivo é engajar as pessoas no combate à desinformação e limitar a circulação de boatos infundados sobre políticas públicas e de teor eleitoral em redes sociais e aplicativos de mensagens. A coalizão do Comprova verifica conteúdos suspeitos que se tornaram virais ou que tenham grande potencial de disseminar informações enganosas ou falsas.
O público pode denunciar conteúdos suspeitos ou falsos e sugerir verificações pelo WhatsApp (11) 97795-0022 e por um um formulário no site projetocomprova.com.br.
As organizações de mídia envolvidas na terceira fase do Comprova são, além de GaúchaZH: A Gazeta, Gazeta do Sul, AFP, Band News, Band TV, Band.com.br, Canal Futura, Correio (da Bahia), Correio de Carajás, Correio do Estado, Correio do Povo, Diário do Nordeste (CE), Estado de Minas, Exame, Folha de S.Paulo, Jornal do Commercio, Metro Brasil, Nexo Jornal, NSC Comunicação, O Estado de S. Paulo, O Popular, O Povo, Poder360, Rádio Band News FM, Rádio Bandeirantes, revista piauí, SBT e UOL.
O Comprova é uma iniciativa da First Draft, liderada pela Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji), e tem como parceiros institucionais a (Associação Nacional de Jornais no BrasilANJ), o Projor, a Fundação Armando Alvares Penteado (FAAP), a agência Aos Fatos e a RBMDF Advogados. Google News Initiative e Facebook Journalism Project ajudaram a financiar a terceira fase do projeto. Os parceiros de tecnologia são CrowdTangle, NewsWhip, Torabit, Twitter e WhatsApp.