Em cerca de 90 dias, que é o prazo estipulado a partir da assinatura do contrato, 691 câmeras serão instaladas em locais de maior circulação de pessoas em Santa Maria, na região central. A empresa responsável pelo serviço será a Vigilare, que venceu o pregão eletrônico e ofereceu o menor preço pelo monitoramento na cidade durante um ano: R$ 5,8 milhões. O contrato pode ser renovado por mais 60 meses.
As câmeras vão funcionar em 146 pontos da cidade, como na Praça Saturnino de Brito, Calçadão, Parque Itaimbé, em 69 escolas da rede municipal de educação e em 32 postos e unidades básicas de saúde.
As entradas e saídas de Santa Maria também irão ser monitoradas, com o sistema de cercamento eletrônico. Para isso, serão instaladas 17 câmeras fixas em 32 vias nos extremos da cidade. Com elas, será possível ter um monitoramento em tempo real de quem entra e sai de Santa Maria.
Todo o sistema vai funcionar em uma central, no prédio da antiga sede da Justiça Militar, na Avenida Medianeira. Por meio dela, a empresa terá acesso, além das câmeras, aos 69 conjuntos de sinaleiras da cidade, podendo controla-las à distância.
– Será uma onda verde controlada. Eventualmente, se tiver um problema em uma quadra do Centro, por exemplo, será possível trancar todo um quarteirão. Da mesma forma se uma ambulância está circulando em uma via, será possível abrir todas as sinaleiras para que ela chegue mais rápido no destino – explica o chefe da Casa Civil, Guilherme Cortez.
A prefeitura diz que todas as imagens serão compartilhadas em tempo real com os órgãos de segurança. Atualmente, nenhuma câmera pública de monitoramento funciona na cidade.