Subiu para cinco o número de mortos devido à tempestade que atinge o Rio de Janeiro desde a noite de segunda-feira (8). Segundo o portal G1, um homem foi morto após sofrer uma descarga elétrica dentro de casa no bairro Santa Cruz, na zona oeste. Além disso, um corpo foi encontrado na Avenida Carlos Peixoto nesta terça-feira (9), elevando o número de vítimas. O balanço anterior das autoridades apontava três vítimas do temporal.
Durante a noite, um homem morreu supostamente afogado na Rua Marquês de São Vicente, na Gávea, zona sul. Ele foi encontrado pelos bombeiros preso debaixo de um carro. Outras duas mulheres morreram soterradas em um deslizamento de terra no Morro da Babilônia, também na zona sul da cidade.
Por causa da chuva, o município se encontra em estágio de crise e a recomendação das autoridades é para que a população só saia de casa "em caso de extrema necessidade".
O prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella, disse nesta terça-feira (9) que falta dinheiro para investir na redução de efeitos de temporais na cidade. Afirmou que a prefeitura não tem recursos para, por exemplo, realocar pessoas que moram em áreas de risco para locais seguros ou para construir novos reservatórios subterrâneos (piscinões) que sirvam para escoar água das enchentes.
— Temos milhares de famílias morando em área de risco. Temos 750 mil bueiros que precisam ser limpos constantemente. Agora, os recursos para isso são pequenos. Dependemos de parcerias com o governo federal. A cidade do Rio de Janeiro contribui para o governo federal com R$ 160 bilhões por ano com impostos. E só recebemos de lá para cá, com muita dificuldade, R$ 5 bilhões — disse o prefeito.