Alguns postos de Porto Alegre e de municípios da Região Metropolitana voltaram a oferecer combustível à população, nesta segunda-feira (28), em meio à greve dos caminhoneiros – que entrou no oitavo dia no país.
Em entrevista ao programa Gaúcha +, da Rádio Gaúcha, o presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Combustíveis e Lubrificantes no RS (Sulpetro), João Carlos Dal'Aqua, explicou que a distribuição, contudo, ainda é "muito restrita". Segundo ele, uma das principais dificuldades de transportar o produto é convencer motoristas privados, que temem represálias por parte de integrantes do movimento:
— O que houve até agora é uma dificuldade de motoristas realizarem esses serviços. (...) Está tudo estruturado, o governo do Estado oferece a escolta, mas o temor é com o motorista. Então, a partir de hoje, inclusive, tem motoristas do governo do Estado que estão assumindo essa parte de dirigir o caminhão até o posto — disse.
O dirigente afirmou que o objetivo desta segunda-feira era o de atender aproximadamente 50 dos 280 postos da Capital. Ele destacou ainda que nem o governo nem o sindicato são responsáveis por decidir para quais estabelecimentos os carregamentos são enviados nesse primeiro momento.
— A carga vai em função de decisão das distribuidoras, que são várias, em pontos estratégicos, que elas consideram importantes, onde existe facilidade e com muita restrição. Colocando algum produto para atender emergencialmente.
Levantamento de GaúchaZH apontou que pelo menos 13 postos tinham gasolina na Capital por volta das 16h desta segunda-feira. Alguns postos também já contavam com oléo diesel.