A expectativa para a safra da maçã em 2018 no Rio Grande do Sul é de um volume de colheita dentro da média. Conforme o presidente da Associação Gaúcha dos Produtores de Maçã (Agapomi), Eliseu Bueno, a colheita deve ficar entre 400 e 500 mil toneladas. A situação é diferente do ano passado, em que a safra foi cheia, com 511 mil toneladas. No ano anterior, ocorreu uma quebra devido a geadas e o volume ficou em 393 mil toneladas.
Embora a colheita de frutas em geral na Serra tenha sido antecipada em função do inverno atípico deste ano, que teve menos da metade do normal de horas de frio, a safra da maçã deve ocorrer no período normal. Conforme Bueno, a expectativa é de que o maior volume de colheita, com a variedade Gala nos Campos de Cima da Serra, comece na segunda metade de janeiro. Em áreas mais quentes, como Antônio Prado e Ipê, a variedade precoce Eva começou a ser colhida em algumas propriedades. Mas o percentual dessa variedade é pequeno comparado ao total. Mais de 90% de toda a safra é das variedades Gala e Fuji.
A colheita da Gala vai até o início de março. Já a variedade Fuji começa a ser colhida em abril e vai até meados de maio. Bueno afirma que a sanidade da fruta está boa até o momento, o que indica que a safra terá boa aceitação no mercado. A preocupação agora, conforme ele, é com o clima. Queda de granizo nesta época, por exemplo, pode impactar a produção.
O evento oficial de abertura da safra da maçã, em Vacaria, está marcado para 1º de fevereiro. O município responde por mais de 50% da produção do Rio Grande do Sul.