Temida por políticos, a "lista de Fachin", que estava sob sigilo até esta terça-feira, finalmente foi liberada pelo relator da Lava-Jato no Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Edson Fachin. Segundo o jornal O Estado de S. Paulo, nove ministros, três governadores, 29 senadores, 42 deputados, um ministro do Tribunal de Contas da União e outras 24 pessoas serão investigadas.
A relação decorre da chamada lista de Janot, de responsabilidade do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, que organizou os cerca de 900 depoimentos prestados em regime de delação premiada por 78 executivos da construtora Odebrecht. Com base nos fatos narrados pelos delatores, Janot enviou ao Supremo Tribunal Federal (STF).
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No Supremo, o documento se transformou em lista de Fachin, uma vez que as petições foram recebidas pelo relator da Lava-Jato no STF, ministro Edson Fachin. Nesta terça-feira, após quase um mês de análise, ele determinou a abertura de inquérito.
Nos pedidos de inquérito, Fachin avaliou se há indícios suficientes para autorizar as investigações.
A partir da abertura de um inquérito, a Procuradoria-Geral da República começa a investigar formalmente os suspeitos, conduzindo diligências e tomando depoimentos.