O tema esteve latente na literatura de Carlos Fuentes e em filmes como Um Dia sem Mexicanos (2004), de Sergio Arau, ambientado na Califórnia. Agora emerge por cima do muro de todas as hipocrisias e se manifesta em protestos crescentes. Há um claro agravamento do histórico ressentimento do México com os EUA, que ganha as ruas em manifestações cada vez mais frequentes. Ao ordenar a construção de um muro nos 3,2 mil km da fronteira entre os dois países, o novo presidente americano, Donald Trump, mal esquentou o primeiro assento do mundo e já reavivou antigas mágoas que remontam à primeira metade do século 19, em especial no Texas, e em outros Estados sulinos.
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Mais do que tijolos
Decisão de Donald Trump de erguer de fato um muro na fronteira reaviva ressentimentos históricos dos mexicanos, provoca protestos e ameaça até mesmo as espécies animais que habitam os biomas da região
Léo Gerchmann
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