A vice-presidente do Sindicato Médico do Rio Grande do Sul (Simers) se reuniu, na manhã desta quinta-feira (6), com a promotora de Justiça Liliane Breier para apresentar sua posição sobre as mudanças na emissão de certidões de óbitos.
Maria Rita de Assis Brasil defendeu que os médicos que atuam nos serviços de emergência - como o Samu - não emitam o documento. Segundo ela, essa atribuição pode prejudicar o atendimento de pacientes.
"Qualquer médico pode oferecer o laudo e se essa responsabilidade ficar para os profissionais da Samu, eles perderão um tempo que pode ser destinado a salvar uma vida", explica.
Até a próxima reunião, os médicos emergencistas fornecerão o atestado quando o óbito ocorrer na continuidade do atendimento.
Na próxima segunda-feira (10), uma nova rodada de discussão sobre o tema será realizada e e contará com a participação de representantes do Simers, Ministério Público, Conselho Regional de Medicina (Cremers), Secretaria de Saúde de Porto Alegre e governo do Estado.