O promotor de Justiça de Marau, Fabrício Gustavo Alegrete, entregará, na tarde desta segunda-feira (10), no Fórum da cidade, denúncia contra o sargento da Brigada Militar preso na Operação Aparecida da Polícia Civil, que desarticulou uma quadrilha de assaltantes que atuava no Norte do Estado. O policial militar que estava na reserva será denunciado por receptação, associação criminosa e posse ilegal de armas e munições.
Os outros 13 envolvidos também serão denunciados por associação criminosa, roubo majorado com emprego de arma de fogo e com curso de pessoas - quando há mais de uma pessoa envolvida -, furto qualificado e posse irregular de arma de fogo e de arma de fogo com numeração raspada. Após a entrega da denúncia do Ministério Público, os réus serão notificados para apresentar defesa preliminar e na sequência o juiz responsável pelo caso ouvirá as vítimas e testemunhas.
O grupo criminoso foi identificado em pelo menos 20 assaltos em propriedades rurais de 10 municípios. O modo de ação dos criminosos era violento e eles escolhiam comunidades do interior, com pouco policiamento, e atacavam famílias de agricultores. Eles chegavam a manter as vítimas em cárcere privado por mais de cinco horas. No dia da Operação, foram apreendidas 14 espingardas calibre 12 e outros revólveres.