A Prefeitura de Cachoeira do Sul, na Região Central, contratou de maneira emergencial 35 profissionais para auxiliar no atendimento do abrigo Perpétuo Socorro, que foi interditado no começo deste mês. A interdição foi feita a pedido do pelo Ministério Público (MP), por falta de higiene, de estrutura física, segurança, salubridade e capacitação dos funcionários da instituição.
O contrato destes profissionais é emergencial e temporário, e tem duração máxima de 30 dias. Eles foram chamados para auxiliar no atendimento dos 87 internos do abrigo. Desde a semana passada, os moradores são encaminhados para suas famílias ou os municípios de origem.
Conforme a Secretaria Municipal de Trabalho e Ação Social, um processo seletivo para contratação de profissionais já tramita na Câmara de Vereadores – isto porque, para ser possível lançar o edital emergencial, é preciso a aprovação da casa.
Segundo a Secretária de Trabalho e Ação Social, Marta Caminha, serão chamados 20 cuidadores, quatro cozinheiros, quatro serventes, cinco técnicos em enfermagem, um psicólogo e um enfermeiro.
Cachoeira do Sul tem 22 asilos, com mais de 600 internos, entre idosos e pessoas com distúrbios psicológicos. Muitas dessas pessoas são egressas do Hospital Psiquiátrico São Pedro, do Instituto Psiquiátrico Forense e do Instituto Neytha Ramos de Porto Alegre. Dos abrigos no município, apenas dois possuem alvará sanitário.
A secretária afirma que, mesmo que as casas estejam irregulares, as movimentações geraram um resultado positivo no município. Outros abrigos da cidade já foram em busca de compra de materiais, como escovas de dente, para se adequar as condições sanitárias.