O ministro Teori Zavascki, relator da Lava-Jato no Supremo Tribunal Federal, autorizou o fatiamento da delação premiada do senador Delcídio Amaral (sem partido-MS). Após pedido da Procuradoria-Geral da República, foram geradas na Corte 19 novas petições, autuadas nesta segunda-feira.
A partir de agora, a PGR irá analisar quais fatos narrados por Delcídio contêm indícios de prática de crime. Nesses casos, são feitos pedidos de abertura de inquérito. Há situações, no entanto, em que a Procuradoria pede o arquivamento da situação descrita pelo delator por falta de indicativos de ilícitos penais.
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Em acordo de delação celebrado com a PGR, Delcídio citou os nomes da presidente Dilma Rousseff, do vice-presidente Michel Temer, do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e do senador Aécio Neves (PSDB-MG), entre outros parlamentares.
O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, costuma pedir o fatiamento das delações por fatos. Assim, um mesmo nome pode constar em mais de um pedido de inquérito. Desta forma, o número de petições geradas não corresponde ao total de pedidos de abertura de investigação a serem feitos, tampouco à quantidade de investigados.