Durou cerca de uma hora a sequência de atentados que matou pelo menos 31 pessoas em Bruxelas, paralisou a Bélgica e deixou a Europa em estado de alerta na manhã desta terça-feira.
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Os atentados ocorreram quatro dias após a prisão de Salah Abdeslam, principal suspeito pelos ataques de Paris em novembro. O governo belga já havia elevado ao nível máximo o alerta para ataques terroristas, por conta de possíveis represálias. Na segunda-feira, a polícia havia divulgado que um cúmplice de Salah, Najim Laachraoui, 24 anos, estava ainda foragido.
Confira:
– 8h (4h no horário de Brasília): ataques no aeroporto
Uma dupla explosão, quase simultânea, foi registrada na área da saída do aeroporto Bruxelas-Zaventem. As autoridades locais acreditam que pelo menos um dos explosivos foi acionado por um homem-bomba. Os ataques ocorreram na área de embarque, perto de um balcão da companhia American Airlines.
Vozes em árabe e tiros também teriam sido ouvidos no local, segundo a imprensa belga. No local, pelo menos 11 pessoas morreram.
– 8h25min: o socorro
Em menos de 10 minutos, serviços de emergência e segurança chegaram ao aeroporto para evacuar a região e atender os feridos. O tráfego aéreo foi interrompido e desviados para outras regiões. A polícia bloqueou todas as vias de acesso ao complexo.
– 9h: ataque ao metrô
A 9,5 quilômetros de distância do aeroporto, na movimentada estação de metrô Maelbeek, uma terceira explosão ocorreu. A estação fica perto de um bairro onde parte das representações da União Europeia está sediada. No local, pelo menos 20 pessoas morreram.
– 9h10min: a segunda reação
Poucos minutos depois do terceiro ataque, as autoridades esvaziaram todas as estações de metrô e suspenderam o deslocamento de trens em Bruxelas.
- 9h15min: alerta máximo
Governo belga elevou alerta de terror para nível máximo
– 12h30min: o EI se manifesta
A agência italiana Askanews, que citou fontes do próprio grupo terrorista, informou que o EI se dizia responsável pelas explosões.