A polícia já trabalha com pelo menos uma hipótese para o ousado crime que vitimou dois homens no começo da noite de quinta, em um bar a 100m do Quartel General da Brigada Militar, no Centro de Porto Alegre: vingança.
Informalmente, pelo menos um dos cinco presos pouco tempo depois pela Brigada Militar confessou que eles tinham Luan Silveira da Silva, o Sequinho, 21 anos, como alvo. O rapaz, supostamente, teria matado o irmão de um dos atiradores há cerca de um ano. De acordo com o delegado Filipe Bringhenti, a hipótese ainda é investigada.
– Fizemos um levantamento e o suposto alvo do bando nunca foi preso por homicídio. Também não localizamos até o momento que crime teria sido esse de um ano atrás – explica o delegado.
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Os investigadores da 2ª DHPP têm, no entanto, a convicção de que Sequinho era de fato o alvo dos tiros. Condenado por tráfico de drogas em Capão da Canoa e respondendo a outros processos por tráfico em Cachoeirinha e em Porto Alegre, ele estava foragido do semiaberto desde junho do ano passado.
A suspeita é de que Marcos Cleober Ayres, 42 anos, foi morto por engano. Ele era professor e estava no bar no momento do ataque.
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Ao todo, cinco suspeitos – Paulo Ricardo Mendes Barbosa Júnior, 21 anos, Douglas Ariel Santos de Lima, 19 anos, Leonardo da Silva Guedes, 19 anos, Anderson de Freitas, 34 anos, e Alex Nunes da Silva, 22 anos – foram presos em flagrante pouco tempo depois do crime, ao tentarem furar uma barreira policial na Zona Leste de Porto Alegre. Eles teriam ainda atirado contra os policiais militares que os perseguiram. Foram apreendidas quatro pistolas _ duas 9mm e duas .380 _ e, dentro do carro clonado que usavam, foi encontrada ainda uma cápsula deflagrada de fuzil 5.56.
De acordo com o delegado, quatro dos presos são moradores da Vila Ipe, no Bairro Jardim Carvalho, e o outro preso é do Morro da Cruz. Eles foram autuados em flagrante pelo duplo homicídio, tentativa de homicídio contra os PMs, receptação e adulteração de veículo, porte ilegal de arma e formação de quadrilha.
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