Conte sua história, ou a de um familiar ou conhecido. Seu relato poderá fazer parte de reportagens de Zero Hora, Diário Gaúcho, Rádio Gaúcha ou RBS TV, parceiros nesta série Crise na Segurança. Envie seu texto pelo e-mail seguranca@zerohora.com.br com telefone para contato ou participe pelo Facebook de ZH: facebook.com/zerohora.
Confira o relato do autônomo Eduardo Ferrary Gré, 23 anos:
No dia 4 de fevereiro, estava na frente da minha casa, no bairro Cristal, quando entrei no carro com meu pai e meu enteado de oito anos. Fomos abordados por dois rapazes armados, que chegaram de bicicleta. Eles levaram malas, roupas, relógio, celular, carteira, só não levaram o carro. Depois, algumas coisas foram jogadas em um terreno baldio, e conseguimos recuperar os documentos. Isso tudo aconteceu às 19h, com os vizinhos na frente do prédio. Não tem mais hora nem lugar. Antigamente, minha avó dizia duas coisas. Uma era: "Vai para praia de noite ou antes das 17h que não pega trânsito". Hoje, qualquer hora que se sai, ficamos parados na estrada. A outra coisa era: "Filho, não sai depois das 22h da casa da avó, é perigoso". Hoje ela não está mais entre nós, se estivesse estaria apavorada.