Conte sua história, ou a de um familiar ou conhecido. Seu relato poderá fazer parte de reportagens de Zero Hora, Diário Gaúcho, Rádio Gaúcha ou RBS TV, parceiros na série Crise na Segurança. Envie seu texto pelo e-mail seguranca@zerohora.com.br com telefone para contato ou participe pelo Facebook de ZH: facebook.com/zerohora.
Confira abaixo o relato de Eduardo Vargas Luz:
Sou Eduardo, morador da cidade de Parobé e aqui quero relatar os últimos dias de segurança de minha família. No início do ano passado, ainda não tínhamos casa própria, eu e minha família (esposa e dois filhos) morávamos de aluguel em um apartamento em uma das avenidas principais da cidade.
Nessa época, eram grandes as dificuldades financeiras. No mesmo momento em que pagávamos aluguel, estávamos construindo nossa casa própria. Com a filha recém-nascida, o dinheiro era contado para cada conta. Quando a noite chegava, ligávamos o ar condicionado do quarto de casal para refrescar todo o ambiente por se tratar de um apartamento pequeno.
No dia em que recebi a primeira parcela do Minha Casa Minha Vida, da Caixa, deixei o dinheiro guardado na carteira, que ficou junto ao sofá da sala. À noite, como de costume, com o ar ligado e portas dos quartos abertas, fomos dormir.
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No dia seguinte, quando acordo percebo que minha carteira está toda revirada sobre o sofá, aí pergunto à minha esposa: "Quem poderia ter feito aquilo?"
Juntos averiguamos as janelas e portas e descobrimos que o ladrão tinha usado a janela do banheiro que ficava entre os quartos. Resumindo, foram levados o celular iPhone da minha esposa e todo o dinheiro da primeira etapa da casa. Passaram dias e me perguntava o que seria melhor ter acontecido, tudo como foi? Ou seria melhor que eu tivesse acordado no momento em que o ladrão estava dentro do apartamento?
Hoje sou grato a Deus porque nada aconteceu aos meus filhos e foi da melhor forma possível levando apenas bens materiais.