Zero Hora conversou com a irmã da gaúcha Dulce Blank, engenheira química de 50 anos sobrevivente do naufrágio de uma embarcação que virou neste sábado no Caribe, no sul da Nicarágua. Janete Blank conta que ainda não tem detalhes sobre o acidente, mas conseguiu se comunicar via Facebook com a irmã. A família é de São Lourenço do Sul. As informações que também obteve com os sobrinhos, que moram com a mãe na Costa Rica, são de que Dulce está bem.
A embarcação transportava 34 pessoas. Treze costarriquenhos morreram. Dos 21 sobreviventes, além de Dulce, 13 são costarriquenhos, três nicaraguenses, dois britânicos e dois americanos.
ZH - A senhora já falou com a sua irmã?
Ela me escreveu uma mensagem pelo Facebook. Ligação não estamos conseguindo, o celular dela caiu na água. Apenas me disse que foi bem pavoroso. Mas não sei quanto tempo ficaram na água. Também falei com os meus sobrinhos que moram na Costa Rica por celular e pelo Whatsapp. Mas consta que ela está bem. Sei que eles estavam indo para Manágua. A embaixada da Costa Rica está providenciando o transporte.
ZH - Ela deu detalhes de como foi o naufrágio?
Não. As informações de sites da Costa Rica e da Nicarágua são de que tinha muito vento e o barco virou. Os detalhes ainda vamos saber entre hoje (domingo) e amanhã (segunda-feira).
ZH - O que ela faz na Costa Rica?
É diretora do Centro de Estudos Brasileiros (CEB). Mora lá há 25 anos, tem três filhos (dois meninos e uma menina). Tem 50 anos.
ZH- Como vocês ficaram sabendo do naufrágio?
Uma amiga viu a notícia na internet e nos avisou, então entramos em contato com meus sobrinhos. Acredito que ela não tenha a menor ideia de como está repercutindo no Brasil.
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