Multicolorido, com super-heróis e princesas estampados em papéis de parede, em colchas, em bonecas e em carrinhos. É assim o universo infantil, cheio de fantasias e sonhos. Mas, para algumas crianças, a realidade acaba se mostrando bem diferente de um conto de fadas.
O incêndio na boate Kiss, que deixou 242 mortos, mais de 600 feridos, pais e mães de vítimas dilacerados pela perda dos filhos, também atingiu em cheio crianças e adolescentes que tiveram arrancados do seu convívio o pai ou a mãe. Ou ambos.
Confira como foi a vigília na madrugada desta quarta-feira
Amigos, colegas de aula ou de trabalho, mas, principalmente, familiares das vítimas viveram, nos últimos três anos, mais ou menos intensamente, a ausência daquele que se foi. E encontraram formas de seguir em frente.
Mas se é difícil para pais, mães e irmãos, como terá sido para os filhos das vítimas lidarem com o fato de que o principal cuidador não voltou para casa naquela madrugada de 27 de janeiro de 2013? Pelo menos 21 crianças perderam ou o pai ou a mãe ou ambos no incêndio da Kiss. Eles buscaram apoio nos familiares que ficaram.
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O Diário localizou as famílias de 10 dessas crianças. Em um dos casos, um menino de seis anos, à época da tragédia, perdeu o pai e a mãe no incêndio. Ele vive com os avós maternos, que viajaram em férias e não foram encontrados.
Sirene e fumaça marcaram os 3 anos do incêndio na boate Kiss nesta madrugada
Quatro famílias aceitaram falar com a reportagem, mas, em apenas dois casos, os titulares da guarda das crianças autorizaram a divulgação dos nomes. As histórias você acompanha clicando na imagem abaixo: