Um dos ex-funcionários do deputado Mário Jardel (PSD) ouvidos pelo corregedor da Assembleia, Marlon Santos (PDT), na apuração sobre suposta quebra de decoro do parlamentar por crimes na Operação Gol Contra, do Ministério Público, declarou que não entregava parte do salário ao ex-atleta. Segundo a investigação do MP, Francisco Demétrio Tafras, que ocupava a chefia de gabinete de líder da bancada do PSD no Legislativo, repassava R$ 3 mil mensais a Jardel. O ex-assessor, porém, nega a suspeita e garante que nunca fez parte de qualquer esquema fraudulento.
Corregedor vê indícios de armação contra Jardel e solicita fechamento de gabinete para pente-fino
Desembargador reverte decisão que suspendia mandato de Jardel
Os depoimentos da quinta-feira foram convocados pelo corregedor a pedido da defesa do deputado, que alega ser vítima de uma armação de ex-servidores do gabinete e integrantes do PSD para retirá-lo do cargo. Por solicitação de Marlon, a equipe de segurança da Assembleia fez um pente-fino nos gabinetes utilizados por Jardel e encontrou um gravador de áudio, que será periciado pelos técnicos.
Operação Gol Contra
Ex-assessor nega repasse de salário a deputado Mário Jardel
Testemunhas de defesa do deputado prestaram depoimento desde a manhã desta quinta-feira na Assembleia
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