A discussão de como devem proceder os delegados nos indiciamentos envolvendo crimes de trânsito no Brasil se estende. Há uma vertente que entende que quando o motorista está embriagado e causa uma morte ou lesões, ele assumiu o risco ao beber e depois dirigir. No entanto, isso ainda não é unanimidade.
Perfil: extensa carreira no jornalismo e dedicação ao esporte
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Ciclista é atropelado em acidente na SC-401, em Florianópolis
No caso do atropelamento dos ciclistas ocorrido na manhã deste domingo em Florianópolis, em que morreu o jornalista Róger Bitencourt, o delegado responsável pelo auto de prisão em flagrante, Cleber Tappi Serrano, entendeu que ele agiu com intenção de matar.
Serrano deu diversos motivos para justificar seu entendimento, entre eles que o motorista tinha forte odor etílico e ser reincidente. Além disso, o delegado também opinou que a aplicação da lei em casos envolvendo motoristas embriagados deveria ser mais rigorosa:
- O crime de embriaguez ao volante tem que ser tratado com mais rigor. Numa análise do Código Brasileiro de Trânsito, ele prevê pena de apenas dois a quatro anos por homicídio culposo. Tem que se levar em conta a vida humana - explica Serrano.
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"A embriaguez ao volante tem que ser tratada com mais rigor", diz delegado que indiciou motorista
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