Uma complexa teia de fatos históricos, fragmentações de grupos terroristas, radicalismos religiosos e disputas étnicas são parte da base de informações sobre o Estado Islâmico, que assombra o Ocidente com ataques mortais contra civis.
O EI conta com apoio e treinamento de antigos oficiais do exército de Saddam Hussein, ditador sunita do Iraque capturado pelos Estados Unidos e morto posteriormente, em 2006. Parte da ajuda aos extremistas vem de cidadãos e de governos de países como Arábia Saudita, Egito, Líbia, Nigéria, Iêmen e Afeganistão. O arsenal de primeira linha do EI foi reforçado por armas tomadas do exército do Iraque.
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Os radicais também se financiam com os poços de petróleo em regiões do Iraque, com ênfase no consumo interno e venda para o regime de Assad. O comércio iria além: as negociações são sigilosas, envoltas em mistério, mas alguns países ocidentais estariam comprando petróleo dos radicais islâmicos.
A resistência armada ao EI é feita por rebeldes curdos e xiitas. Os combates acontecem nas faixas de território comandadas pelos terroristas no Iraque e na Síria.
As tropas do governo do ditador Bashar al-Assad também fazem enfrentamento. Os Estados Unidos armam e treinam esses contingentes. Do Ocidente, que vem apostando em ataques aéreos, a maior ameaça ao EI é a coalizão liderada pelos Estados Unidos e integrada pela França, além dos bombardeios efetuados pela Rússia.