O porta-aviões francês Charles de Gaulle, enviado na semana passada para a região do Mediterrâneo Oriental, realizou neste domingo os últimos treinamentos antes de seus caças bombardearem redutos do grupo Estado Islâmico (EI) na Síria e no Iraque. Onze caças-bombardeiros não armados fizeram testes de pousos e decolagens na ponte do navio.
-Continua sendo um exercício de alto voo, é mais um momento de concentração do que de tensão - declarou o capitão de fragatas Sébastien, na passarela do Charles de Gaulle.
Justiça confirma morte de suposto mentor de atentados em Paris
INFOGRÁFICO: o passo a passo da caçada aos terroristas
A posição exata do porta-aviões, que zarpou nesta quarta-feira de Toulon (sul da França) com todo um grupo aeronaval de proteção - incluindo duas fragatas e um submarino -, não é comunicada por razões de segurança.
O porta-aviões estará "em condições de atuar a partir de amanhã" (segunda), informou o ministro da Defesa, Jean-Yves Le Drian, neste domingo, em Paris.
Leia todas as notícias sobre os atentados em Paris
Com esta presença na região, as forças armadas francesas vão triplicar sua capacidade de bombardeio, dado que os 26 aviões do porta-aviões (18 Rafale e oito Super Etendard) vã se somar aos 12 aparatos baseados nos Emirados Árabes Unidos (seis Rafale) e na Jordânia (seis Mirage 2000).
* AFP
Charles de Gaulle
Porta-aviões francês se prepara para ataque a redutos do EI na Síria
Onze caças-bombardeiros não armados fizeram testes de pousos e decolagens na ponte do navio
GZH faz parte do The Trust Project