Dos quase 4 mil táxis da Capital, 14 não apareceram para a instalação obrigatória do GPS e do "botão de pânico". Procurados pelos telefones cadastrados no sistema, não foram localizados pela Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC). Agora, a conversa com eles ficará mais dura.
- Os serviços para eles estão bloqueados. Não podem renovar a carteira, não podem fazer a vistoria, entre outros itens. Podem até circular se estiverem com a documentação ainda em dia. Mas se forem pegos em uma fiscalização, serão recolhidos - afirma o presidente em exercício da EPTC, Marcelo Soletti de Oliveira.
Instalados há mais de um ano, "botões de pânico" nos táxis ainda não funcionam
O próximo passo será enviar convocação pelos Correios para os endereços registrados. Os que, ainda assim, não se regularizarem terão o prefixo publicado em edital de convocação. Será a última chamada antes da perda da concessão.
Botão de Pânico
Ainda segundo o presidente em exercício da EPTC, a assinatura do convênio entre BM e EPTC para o funcionamento do "botão de pânico" deverá ocorrer em até 10 dias. Uma reunião na tarde desta terça tratou do assunto. Falta finalizar como será o protocolo de atendimento.
- Hoje, já monitoramos o acionamento do botão. Fizemos testes contatando pessoas que haviam acionado. Não tinha sido nenhuma ocorrência. Mas o convênio abre uma linha direta com a BM. Como será isso, o passo-a-passo, é que estamos acertando - diz Marcelo.
O dispositivo, junto com o GPS, começou a ser instalado há mais de um ano. Desde então, nunca funcionou como o previsto, sem ligação direta com a BM. O fato é uma das maiores reclamações dos taxistas, que pagam mensalmente pelo serviço 17 bandeiradas, o que equivale a quase R$ 80.
Os prefixos desaparecidos
1604
1895
2447
2550
2708
2728
3132
3246
3950
4284
4291
4321
4548
4627
*Diário Gaúcho