O novo ministro da Saúde, Marcelo Castro (PMDB-PI), defendeu uma nova proposta para a cobrança da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF), que serviria, segundo ele, para custear tanto a Previdência Social, quanto a Saúde. A contribuição seria permanente e cobrada duas vezes, tanto de quem faz pagamento quanto de quem recebe a quantia, sem aumento da alíquota. As informações são da Rádio Gaúcha.
Pela proposta do governo, enviada ao Congresso Nacional, a arrecadação da contribuição seria de 0,2% e cobrada apenas uma vez em cada operação financeira. Os recursos arrecadados serão destinados para cobrir gastos com a Previdência.
Marcelo Castro propõe, porém, que o tributo seja cobrado nas operações de débito e crédito. Segundo ele, a proposta desta forma tem aceitação do PMDB, do qual é filiado, e de todos os outros partidos que querem "salvar a saúde do Brasil".
O novo ministro considera a proposta "engenhosa, simples e que permitirá a divisão dos recursos com a União, Estados e municípios".
A presidente Dilma Rousseff anunciou nesta sexta-feira as mudanças no comando de alguns ministérios, entre eles o da Saúde. Marcelo Castro, deputado federal pelo PMDB do PI, assumirá a pasta, no lugar de Arthur Chioro (PT).