O presidente do conselho de comunicação social do Tribunal de Justiça do Estado (TJ), desembargador Túlio Martins, criticou as declarações do secretário da Fazenda, Giovani Feltes. Na manhã desta terça-feira, Feltes disse que o Estado não terá condições de garantir o 13º salário dos demais poderes em entrevista ao programa Gaúcha Atualidade.
- Não vamos ter dinheiro para passar o montante correspondente aos demais poderes no fim do ano porque as despesas se amplia muito - afirmou o secretário.
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O Piratini irá pagar o 13º salário dos servidores públicos do Executivo na forma de um empréstimo do Banrisul feito em nome do funcionário. Frente às dificuldades financeiras, Sartori pretende convencer os chefes do Judiciário, Ministério Público, Legislativo, Tribunal de Contas e Defensoria Pública a adotarem a mesma alternativa.
Questionado sobre a possibilidade, Martins foi taxativo e não escondeu a irritação:
- Não houve qualquer contato oficial. Se for o caso, o assunto deve ser tratado pelo governador diretamente com o presidente do tribunal. Não vamos comentar entrevista de secretário em rádio.
O presidente da Assembleia, Edson Brum, também rebateu as declarações com rispidez.
- Quem cuida das finanças aqui somos nós - afirmou Brum.
O Ministério Público e a Defensoria Pública do Estado preferiram não se manifestar. Já o Tribunal de Contas (TCE) informou, por meio de nota, que "ainda não foi comunicado oficialmente a respeito, mas examinará o assunto com a devida atenção, considerando a importância do mesmo para o Estado".
* Zero Hora