Rodrigo Lopes
Segurando a mão do neto Francisco, de cinco anos, Mario Pierotti entrou pela porta lateral da Faculdade de Direito da Universidade de Buenos Aires, um dos maiores centros de votações da capital argentina, às 10h35min deste domingo. Deixou a filha e o outro neto brincando na escadaria do grande edifício em estilo neclássico do bairro da Recoleta. Só conseguiu sair às 11h20min, quase uma hora depois. Não que Pierotti, aos 70 anos, funcionário aposentado do ramo de petróleo, estivesse em dúvida sobre em quem votar. Apenas não queria escolher os candidatos à presidência e ao Congresso da mesma coalizão.
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