Os prefeitos pedem uma mudança no corte do bolo, ficando 40% para a União, 30% para os Estados e 30% para os municípios. A medida daria mais autonomia à cidades para a manutenção dos serviços básicos e agilidade na realização de obras, conforme o presidente da Famurs e prefeito de Candiota, Luiz Carlos Folador.
Entre os objetivos do movimento também está a garantia do pagamento dos R$ 259 milhões em repasses do Estado atrasados. As verbas são para saúde, assistência social e transporte escolar, serviços ameaçados nas cidades.
Veja como foram as manifestações:
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A luta por um pedaço maior do bolo tributário motivou 470 prefeituras gaúchas (94%) a realizarem protestos durante esta sexta-feira, algumas com bloqueio de rodovias. Em 345 delas (73%), haverá paralisação dos serviços e ponto facultativo. Os prefeitos querem aumentar de 18% para 30% a fatia dos impostos repassados para os municípios.
Prefeitos da Região Carbonífera bloquearam a Ponte do Guaíba e distribuíram bolo aos motoristas. Também houve bloqueio em Passa Sete, na RS-400, e em Novo Cabrais, na RS-287. Em Passo Fundo, na BR-285, houve panfletagem em frente ao trevo de acesso à UPF.
Veja imagem dos protestos:
A mobilização foi batizada de Movimento do Bolo, em referência à pequena fatia dos municípios na divisão do bolo tributário. Apenas 18% do que é arrecadado com impostos no país fica com os municípios. A União fica com a maior fatia, de 57%, e os Estados recebem os 25% restantes.
Rosane de Oliveira: por uma fatia maior