O Sindicato dos Lojistas e do comércio Varejista de Porto Alegre (Sindilojas) se manifestou contrário à greve anunciada nesta terça-feira por mais de 40 categorias do funcionalismo público estadual - entre elas a Polícia Civil e a Brigada Militar.
Mesmo considerando que por conta da paralisação haverá menos policiais, o que trará "o aumento do clima de insegurança dos cidadãos e do comércio de rua", o Sindilojas orienta os lojistas a abrirem seus estabelecimentos e trabalharem normalmente nos próximos três dias (de quarta até sexta-feira, período estipulado para a greve).
Pede atenção a fim de garantir a preservação do patrimônio e a segurança de seus funcionários e clientes e afirma que a entidade vai monitorar os acontecimentos para auxiliar os lojistas e, inclusive, acionar a Brigada Militar quando for necessário.
Em nota, o presidente do sindicato, Paulo Kruse, afirma que o Sindilojas é contrário às medidas adotadas pelo governo estadual, mas justifica que "a sociedade não pode ser prejudicada dessa maneira".
Segundo levantamento do sindicato, a paralisação dos servidores públicos realizada no dia 3 de agosto gerou uma queda de quase 70% nas vendas do comércio da Capital. "O que vai acontecer em três dias de paralisação? Se, além dessas reivindicações fecharmos as portas dos estabelecimentos o cenário econômico ficará ainda mais crítico", alertou Kruse.
Veja como foi esta terça-feira de assembleia unificada: