Resolução da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicada hoje (31) no Diário Oficial da União suspendeu a distribuição, a comercialização e o uso de alguns lotes dos medicamentos Akineton 2 miligramas (mg)/cloridrato de biperiden e Akineton 4 mg Retard/cloridrato de biperideno.
Estão proibidos os seguintes lotes de 80 comprimidos do Akineton 2 mg:
- 1006257 (validade 03/08/2018)
- 1006305 (validade 15/08/2018)
- 1006596 (validade 15/08/2018)
- 1006597 (validade 01/09/2018)
- 1006674 (validade 01/09/2018)
Estão proibidos os seguintes lotes de 30 comprimidos revestidos do Akineton 4 mg Retard:
- 1006180 (validade 25/07/2018)
- 1006304 (validade 25/07/2018)
Ambos são fabricados pela empresa Abbott Laboratórios do Brasil Ltda. De acordo com o texto, o próprio fabricante enviou comunicado de recolhimento voluntário à Anvisa após constatar que as apresentações de 2 mg e 4 mg do medicamento Akineton tiveram as bulas trocadas entre si.
O remédio é indicado para o tratamento da síndrome parkinsoniana, especialmente para controlar sintomas de rigidez e tremor. O quadro clínico dessa síndrome, que não envolve apenas pessoas com doença de Parkinson, é formado por sinais como tremores, acinesia ou bradicinesia (lentidão e diminuição dos movimentos voluntários), rigidez (enrijecimento dos músculos, principalmente no nível das articulações) e instabilidade postural (dificuldades relacionadas ao equilíbrio, com quedas frequentes).
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A agência determinou ainda que a empresa promova o recolhimento do estoque existente no mercado. A resolução entra em vigor nesta segunda-feira, 31 de agosto.
Por meio de comunicado, a Abbott Laboratórios do Brasil Ltda solicitou que os pacientes que possuam algum dos lotes mencionados entrem em contato imediatamente com a Central de Atendimento ao Consumidor, por meio do telefone 0800-703-1050, das 8h às 20h, em dias úteis, ou pelo e-mail abbottcenter@abbott.com, para que sejam feitos o recolhimento do produto e o consequente ressarcimento.
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A empresa ressaltou que a qualidade e a eficácia dos medicamentos não foram afetadas pelo desvio detectado.
- Isso significa que, se o paciente já consumiu os produtos desses lotes, seguindo as orientações médicas de posologia, não sofrerá qualquer impacto em seu tratamento - informou.
A orientação do fabricante é que os pacientes consultem seus médicos sobre a continuidade do tratamento.
* Agência Brasil