Pelo menos cinco amigos e colegas de Ana Clara Benin Adami prestaram depoimento entre esta segunda e terça-feira na Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA) de Caxias do Sul. Ana Clara morreu na última quinta-feira após ser baleada quando ia para a catequese no bairro Pio X. O tiro foi dado por um homem que se aproximou dela e de uma amiga e fugiu após o disparo.
"É um caso totalmente fora dos padrões", diz delegado sobre menina baleada em Caxias
"Ele deu o tiro e saiu correndo", conta menina que estava junto da garota baleada em Caxias
"Ela dizia que não queria morrer", conta mulher que ajudou a socorrer menina baleada em Caxias
Morte de menina baleada em Caxias do Sul gera comoção
De acordo com o delegado Rodrigo Duarte, que responde interinamente pela DPCA, os amigos e colegas mencionaram uma suposta briga entre Ana Clara e outra menina, que teria ocorrido pelas redes sociais. No entanto, nenhum deles sabia o que teria motivado a discussão ou visto as mensagens que teriam sido trocadas entre as garotas.
- Os depoimentos foram muito vagos, muito superficiais. Ninguém sabia detalhes dessa suposta discussão - conta o delegado.
Ainda assim, a polícia vai procurar a menina indicada nos depoimentos pelos amigos e colegas. Ela não seria aluna do Colégio São João Batista, onde Ana Clara estudava.
O episódio teria ocorrido há pelo menos dois meses. Ana Clara chegou a comentar o fato com os pais, que foram ouvidos segunda pela manhã.
Porém, a polícia não encontrou nem no celular da menina nem nos perfis em redes sociais - Facebook ou Whatsapp - registros da discussão ou qualquer elemento que indicasse alguma pista sobre o crime. As senhas do celular e das redes sociais foram fornecidas pelos pais de Ana Clara.
Por enquanto, não foram encontradas câmeras de segurança que registrassem imagens do criminoso. A polícia segue sem pistas.