Os pró-reitores de Planejamento, Frank Casado, e de Administração da UFSM, José Carlos Segalla, voltaram de Brasília com a confirmação do Ministério da Educação de que haverá o corte de 50% nas verbas para investimento (obras de ampliação e compras de móveis, equipamentos e computadores) e de 10% para custeio (água, luz, telefone, vigilância, limpeza, reformas, diárias e passagens). A verba para obras deve cair de R$ 56 milhões para R$ 28 milhões, enquanto a de custeio, que é de R$ 160 milhões, sofrerá um corte de R$ 16 milhões.
Segundo Casado, o MEC deu a ordem de não começar nenhuma obra nova e tocar apenas as já em andamento. O ministério está recebendo representantes de todas as universidades para analisar quais são as obras mais importantes. Só depois dessa avaliação, o MEC talvez abra algumas exceções, liberando obras extras. A resposta sairá no fim de julho.
Já segundo Segalla, estão ameaçadas a ficar para 2016 obras como: climatização, acessibilidade e pavimentação do prédio da Odonto e a construção dos novos prédios da Fonoaudiologia, do laboratório da Química, do Desenho Industrial, das salas de aula do CCNE e CT, além de obras de PPCI.
Já em relação ao corte nas verbas de custeio, Casado informou que já existe uma campanha para reduzir o gasto de energia e que fará reunião com os diretores de centros de ensino para dar orientações.
- A redução tem de ser de 10%, mas cada centro tem autonomia para decidir onde cortar. Com certeza, o corte vai influenciar nos gastos com diárias e passagens - afirmou Casado.
O reitor Paulo Burmann falou que será preciso fazer revisão e enxugamento de contratos como os de limpeza e vigilância.