Passaram-se dois anos do cancelamento da viagem que a presidente Dilma Rousseff teria feito aos Estados Unidos não fosse o constrangimento causado pelas espionagens da Agência Nacional de Segurança (NSA).
O desembarque da presidente, previsto para este sábado em Nova York, é uma tentativa de restaurar a confiança entre os dois países e de atrair investimentos para a economia brasileira, que vive séria crise.
Na última sexta-feira, um dia antes da viagem, Dilma convocou uma reunião de emergência com ministros, no Palácio da Alvorada, e preparou a estratégia de defesa política para o agravamento da crise após a delação premiada do dono da UTC, Ricardo Pessoa. O governo avaliou que perdeu totalmente o controle da Operação Lava-Jato, da Polícia Federal, e teme que a delação de Pessoa acirre o clima de confronto.
Como os EUA chegaram à legalização do casamento gay em todo o país
Diplomacia
Dilma viaja para reatar relações com EUA após crise
Encontro oficial com Obama ocorre dois anos depois do escândalo das denúncias de espionagem da Agência Nacional de Segurança