Quem tem criança em casa sabe: a cada estação, é preciso renovar boa parte do guarda-roupas porque elas crescem sem parar... Mas o bolso dos pais nem sempre acompanha o crescimento dos pitocos. É aí que entra o brechó infantil, onde é possível comprar, vender ou trocar roupas, acessórios e calçados.
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A ideia também faz sucesso nas redes sociais, como o Facebook, conectando mamães que querem vender as roupas dos seus filhos e comprar outras. Carine Oliveira é dona do Brechó Boutique do Bebê, em Alvorada, mas turbina suas vendas na internet:
- O Face facilita muito, porque não vendo só para o pessoal de Alvorada. Mamães de Gravataí, de Viamão e até de Porto Alegre olham meus produtos e pedem para mandar pelo Correio. Expandi minhas vendas!
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Ainda há grupos fechados de mamães na rede. Neles, elas fazem trocas e compram produtos. Para participar, tem que solicitar amizade e aguardar a confirmação para começar a negociar.
Como as crianças não usam as mesmas roupas por muito tempo, como acontece com os adultos, é possível garimpar nos brechós peças novinhas por preços em conta. Os valores variam bastante, mas há muitas roupinhas a partir de R$ 10, vestidos lindos de grife por R$ 50 e sapatinhos por R$ 15.
A dona de casa Rose Dresch, 40 anos, é fã dos brechós infantis. Ela tem três filhos e, há anos, frequenta o Brechó Cirandinha, na Avenida Protásio Alves, uma das 72 lojas de roupas usadas da Capital.
- É super em conta! Visto meus três filhos aqui - conta Rose.
Variedade
Uma das sócias da Cirandinha, Carla de Freitas, 42 anos, diz que os preços do brechó são, em média, 70% mais baratos do que nas lojas convencionais. Ela diz que o movimento da loja aumentou nos últimos meses e credita isso à crise econômica.
- As pessoas vêm por necessidade, para gastar menos. Como percebem que as roupas são de boa qualidade, acabam voltando - analisa.
Pai de Davi, quatro meses, o taxista Everton dos Santos, 34 anos, é frequentador:
- Tem roupa muito boa no brechó. Numa outra compra que fiz, gastei R$ 300 e levei mais de dez peças. Em uma loja de roupas novas, não teria comprado tanto.
Escolha bem
A produtora de moda do Diário Gaúcho, Anah Ferraz, ensina como comprar bem nos brechós infantis:
/// Verifique o estado das roupas, tanto do lado direito quanto do avesso.
/// Procure manchas, partes rasgadas, fiapos e outros detalhes que possam piorar com o uso.
/// Também é importante observar forros, bolsos, fechos e botões.
/// Priorize peças de qualidade, em bom estado e atemporais (que não saem de moda).
/// Os cuidados devem ser redobrados com roupas de inverno para ter certeza de que não "pinicam" ou são feitas de material que pode causar alergia, como os sintéticos.
/// Procure roupas e acessórios que tenham o máximo de utilidade como uma calça que sirva para passear, mas também para ir à escola.
/// Casacos de inverno podem ser um tamanho maior, para que possam ser usados neste ano com mangas dobradas e, no próximo, estejam no tamanho certo da criança.
Onde comprar
O Diário Gaúcho preparou uma lista com o endereço de dez brechós infantis na Capital e Região Metropolitana, que também estão no Facebook, mas há outros. Garimpe!
/// Boomerang Kids, Avenida Protásio Alves, 1.210, Bairro Rio Branco, em Porto Alegre
/// Desapego's, Avenida Quito, 441/sobreloja, Jardim Lindóia, em Porto Alegre
/// DeZeroAdEZ, Avenida Cristiano Fisher, 80, Bairro Petrópolis, em Porto Alegre
/// Ioiô Kids, Avenida Azenha, 1.680, Bairro Azenha, em Porto Alegre
/// Nelly Poppe, Rua General João Telles, 529, Bairro Bonfim, em Porto Alegre
/// Balão Mágico, Rua Otávio Schermes, 1.060, Bairro Barnabé, em Gravataí
/// Boutique do Bebê, Rua União, loja 33, Bairro Sumaré, em Alvorada
/// Oficina do Bebê, Rua Vicente da Fontoura, 70, Bairro Rio Branco, em Novo Hamburgo
/// Canoas, Rua República, 2.714, Bairro Harmonia, em Canoas
/// De Mão em Mão, Rua 1º de Março, 28, Bairro Centro, em São Leopoldo
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