O assassinato de Cristiano Souza da Fonseca, o Teréu, em plena luz do dia e sob custódia do Estado, expõe mais uma vez as chagas da prisão que deveria ser modelo de segurança no Estado - a Penitenciária de Alta Segurança de Charqueadas (Pasc). Por conta de precariedades físicas e de gestão, desde janeiro, a Pasc já vinha sendo considerada pela Justiça como de "média" segurança.
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A decisão teve por base 18 irregularidades detectadas na prisão, que deveria ser modelo de controle. O juiz Sidinei Brzuska emitiu despacho determinando que, em ofícios internos da Vara de Execuções Criminais (VEC), a Pasc passasse a ser definida como de média segurança. Conforme a Justiça, a prisão tem falhas iguais às de cadeias comuns, assim como as mesmas facilidades para presos consumirem drogas, usarem telefones, exporem fotos na internet e, principalmente, ordenarem crimes nas ruas.
Alta só no nome
Problemas transformaram Pasc em prisão de média segurança no início do ano
Desde janeiro, devido a precariedades, a Justiça rebaixou a classificação da penitenciária, que deveria ser uma cadeia modelo