Percorrendo corredores, salas, quartos, banheiros e demais espaços do prédio do hospital regional é possível ver o gigante de 21,6 mil metros quadrados quase pronto. Segundo a Coordenadoria Regional de Obras (CRO), 98% da obra foi concluída. Falta uma pintura aqui, um reparo ali. Nada que diminua a imponência da obra que já atingiu os R$ 45,4 milhões.
Para aprovar PPCI do hospital regional, bombeiros exigem mudanças
É verdade que a estrutura já sofreu as ações do tempo e dos ladrões em mais de cinco anos desde o começo da construção, em 23 de março de 2010. Janelas e portas danificadas tiveram de ser trocadas. Reparos foram feitos para conter infiltrações. A rede de esgoto quebrou e teve de ser substituída. Fios e lâmpadas foram furtados e precisaram ser repostos. Isso é o que, em obras, chama-se retrabalho. Além disso, por causa da tubulação da nova climatização houve mudança em paredes e forros.
Enfim, na última terça-feira, a cada porta destrancada - elas ficam fechadas para evitar novos furtos - uma ala se abria cheia de prospecções para o futuro. Está quase tudo testado: redes de água, luz, gases etc. A sinalização no chão das rotas de saída e de extintores ainda será finalizada. Assim como os painéis de comunicação visual que estão sendo fixados no entorno do prédio.
- Hoje com 35 dias 'full' termina a obra - disse o engenheiro civil Luiz Ricardo Saenger, fiscal do empreendimento pela CRO.
O QUE FALTA PARA INAUGURAR
- A obra está 98% concluída. Faltam retrabalhos, como troca de forro, pintura e outros reparos que podem ser finalizados em cerca de 30 dias de trabalho
- Novo aditivo de prazo tem de ser assinado pelo Estado, com 120 dias para encerrar a obra. O prazo do último aditivo acabou em fevereiro
- Depois de concluído, o prédio precisa ter o alvará dos bombeiros para ser ocupado. Para isso, é necessário alterar o PPCI para a Lei Kiss e executar pelo menos parte das adequações apontadas pelo Corpo de Bombeiros
- Após confirmada a Ebserh como administradora do regional, seguem os trâmites até o Estado entregar a obra para a UFSM, que assume o local por meio da Ebserh
- Ainda são necessárias obras de acesso ao hospital, no Parque Pinheiro Machado, de responsabilidade do município
- Após visita técnica da Ebserh, deve ser apresentado projeto de funcionamento (estrutura de atendimento e previsão de concurso público)
- A ideia é ser uma unidade especializada em traumato-ortopedia, neurologia e reabilitação
- A proposta é abrir o regional em quatro etapas, totalizando 213 leitos
- Se tudo ocorrer aos moldes de como foi o Husm, a Ebserh conclui o processo entre oito meses e um ano. Ou seja, o regional deve abrir em 2016