Centenas de pessoas participam de uma caminhada na manhã deste sábado no centro de Pelotas, no Sul do Estado, chamando atenção para o desaparecimento da professora Cláudia Pinho Hartleben, 47 anos, coordenadora do curso de Biotecnologia da Universidade Federal de Pelotas (UFPel).
A manifestação marca os 30 dias do sumiço de Cláudia, ainda sem pistas sobre seu paradeiro.Vestindo camisetas brancas, familiares, amigos, colegas e alunos de Cláudia carregaram cartazes com mensagens de carinho e saudade e frases como "Cadê você, Claudinha?". Também distribuíram panfletos com foto da professora e o telefone da Polícia Civil que recebe informações (53) 3222.2000.
O grupo se reuniu no Parque Dom Antônio Záttera, em frente ao Altar da Pátria, e depois caminhou pelas ruas Andrade Neves, Sete de Setembro e Quinze de Novembro até a Praça Coronel Pedro Osório. É a segunda caminhada que o grupo organiza, buscando sensibilizar a comunidade por informações que possam ajudam a localizar a professora. Até uma recompensa de R$ 10 mil é oferecida, mas o caso segue envolto em mistério.
Cláudia desapareceu por volta das 23h30min de 9 de abril, logo depois de chegar em casa, no bairro Três Vendas, onde mora com o filho de 21 anos e o segundo marido. Não há sinais de arrombamento nem de luta corporal na moradia. Pertences da professora não foram roubados, sumindo apenas a bolsa, com o celular, a carteira e cartões. A Polícia Civil investiga o caso como desaparecimento, mas também há suspeita de um crime. Somente a hipótese de um sequestro está descartada, pois não houve pedido de resgate. A conta bancária da professora também não foi movimentada.