A Polícia Civil desarticulou, na manhã desta terça-feira, uma quadrilha envolvida em assaltos, roubos de veículos, tráfico de drogas e homicídios em Porto Alegre. Cerca de 60 policiais cumpriram mandados de prisão e busca em apreensão em diversos bairros da Capital.
- A quadrilha era formada por 18 pessoas, sendo que duas já morreram por disputas de pontos. Ela atuava em bairros como Tristeza, Cristal, Menino Deus, Partenon e também na zona norte de Porto Alegre - afirma o delegado Adilson Carrazzoni dos Reis, da 11º Delegacia de Polícia Civil da Capital.
Tentativa de assalto a policial acaba em morte no Menino Deus
De acordo com Carrazzoni, o grupo estava sendo investigado pela polícia há mais de quatro meses. Neste período, o grupo cometeu dois homicídios, dois roubos a estabelecimentos comerciais, um roubo com vítima baleada e dezenas de roubos de veículos.
Durante as interceptações telefônicas realizadas na investigações, agentes teriam inclusive conseguido abortar um ataque a uma grande loja de móveis e eletrodomésticos na Rua Otto Niemeyer. Chamada de Operação Ongaratto, a ação policial leva o nome em homenagem a uma mulher, vítima de latrocínio pela quadrilha.
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Segundo o policial, o bando era liderado por um motoboy Augusto César de Mello Sachini, cuja prática era trabalhar em estabelecimentos comerciais para conhecê-los e, depois, poder traçar um plano de assalto. Ele e outro líder do grupo, Douglas da Silva, foram presos nesta manhã. Conforme a polícia, eles negaram ter cometido os delitos.
Durante a operação, a polícia também apreendeu celulares. As informações contidas nos telefones devem levar a outros participantes da quadrilha, conforme o delegado. Segundo o Carrazzoni, os presos devem ser indiciados por pelo menos três crimes: latrocínio, tráfico de drogas e roubo.
Foto: Ronaldo Bernardi/Agência RBS
* Zero Hora