A paralisação nacional contra a lei das terceirizações atinge dezenas de cidades pelo país. Sindicatos e outras organizações de trabalhadores protestam em pelo menos 18 estados além do Rio Grande do Sul - Acre, Alagoas, Amapá, Bahia, Ceará, Espirito Santo, Goiás, Maranhão, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro, Santa Catarina, Sergipe, São Paulo - e no Distrito Federal.
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Veja quais serviços são afetados pela paralisação nesta quarta-feira
Paralisação na Carris e na Trensurb provoca esquema especial de transporte na quarta-feira
Em Vitória, no Espírito Santo, manifestantes entraram em confronto com a Polícia Militar. Sindicalistas bloquearam as principais vias da cidade, colocando fogo em pneus, e a Polícia Militar utilizou bombas de efeito moral e balas de borracha para dissipar o protesto. O transporte público funciona parcialmente.
Em São Paulo, grupos bloquearam vias importantes - como a Rodovia Presidente Dutra, Anhanguera e Anchieta - causando transtornos para quem precisa entrar ou sair da capital nesta manhã. Segundo a Polícia Rodoviária Estadual, 4,4 mil manifestantes participaram do ato na Via Anchieta. A locomoção dentro da cidade também está debilitada em função do bloqueio de vias por manifestantes. Há protestos também em outras cidades como São José dos Campos, Paulínia e Campinas.
Em Salvador, o transporte público está normalizado desde as 8h. Manifestantes bloquearam as rodovias BR-324, BA-535, BA-523 e BA-522, na Região metropolitana da capital baiana, e as escolas estaduais não estão funcionando.
No Paraná, trabalhadores bloqueiam três estradas na Região de Curitiba. No oeste do estado, em Foz do Iguaçu, eletricitários da usina de Itaipu, da subestação de Furnas e da Companhia Paranaense de Energia (Copel) aderiram ao ato nacional.
No Recife, em Pernambuco, os trens estão parados e só devem voltar a funcionar após às 16h. Os ônibus bloqueiam o trânsito em ruas do centro da capital pernambucana. Eles devem ficar paralisados pelo menos até o meio-dia.
No Rio de janeiro, grupos interditaram a Rodovia Washington Luiz, queimando pneus, mas a via já foi liberada. Funcionários dos Correios não estão trabalhando e fazem protesto na Zona Norte da Capital. Em Belo Horizonte, bancários aderiram à manifestação e as agências só devem abrir às 12h. Bancários também paralisaram em Belém, no Pará.
Mais de 10 mil motoristas paralisaram os serviços no Distrito Federal entre as 4h e as 6h desta quarta-feira. Os ônibus de Florianópolis só começaram a circular às 7h05min - três horas mais tarde que o normal. Em Maceió, no Alagoas, cerca de mil trabalhadores protestam na Fernandes Lima - principal avenida da capital. Em Fortaleza, no Ceará, centrais sindicais se reúnem na Praça do Carmo.
No Maranhão. Sergipe, Paraíba e Goiás, os protestos são mais tímidos. Poucas dezenas protestam em frente à Universidade Federal do Maranhão em São Luís. Em Aracaju, protesto em frente ao Tribunal de Contas reúne cerca de 100 pessoas. Em João Pessoa, manifestantes levaram um painel com fotos de parlamentares que votaram a favor do PL ao Parque Solon de Lucena. Em Campina Grande, carteiros estão paralisados e realizam protesto na Praça da Bandeira. Em Goiânia, 40 pessoas se reúnem no estacionamento do Estádio Serra Dourada.
*Com informações do Portal G1 e agências