Com cinco de seus seis colegas de bancada no Congresso na lista de políticos que serão investigados por suspeita de envolvimento no caso de corrupção na Petrobras, a senadora Ana Amélia Lemos afirmou, em nota, que a crise deflagrada no PP "é motivo de muita tristeza e preocupação".
No texto divulgado na noite de sábado, a senadora progressista também ressaltou que a "régua moral" do partido "é a mesma para adversários e para correligionários".
"Enfrentaremos essa crise com responsabilidade e equilíbrio, dando aos parlamentares incluídos na lista do STF a oportunidade de ampla defesa, como recomenda o Estado de Direito. O desgaste político é grande. Mesmo que todos possam ser, ao longo do processo, inocentados, não haverá reparo ao prejuízo político. Não seremos complacentes com os malfeitos", escreveu.
Saiba quem são os políticos citados pela Operação Lava-Jato
Conheça os próximos passos da investigação a partir da lista
Tire suas dúvidas sobre o processo contra políticos na Lava-Jato
Cinco deputados e um ex-deputado do PP do Rio Grande do Sul estão na lista de políticos que serão investigados por suspeita de envolvimento no caso de corrupção na Petrobras. Serão alvo de inquérito os deputados federais Afonso Hamm, José Otávio Germano, Jerônimo Goergen, Luis Carlos Heinze e Renato Molling e o ex-deputado Vilson Covatti.
Os seis teriam recebido mesada que variava entre R$ 30 mil e R$ 150 mil, oriundos de contratos da Petrobras, conforme depoimentos do doleiro Alberto Youssef.
A cronologia da Lava-Jato: