Desabastecimento atinge postos e hospitais do Rio Grande do Sul
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Foram detidos nesta terça-feira à tarde dois homens suspeitos de apedrejar caminhões de combustível que se deslocavam a Pelotas, no sul do Estado. Eles foram ouvidos e liberados. A medida encontrada pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) para amenizar os problemas com a falta de gasolina foi escoltar os caminhões que saíam de Rio Grande e seguiam em direção à Pelotas, por volta do meio dia. As informações são da Rádio Gaúcha.
A falta de combustíveis no Rio Grande do Sul é generalizada segundo Adão Oliveira, presidente da Sulpetro, sindicato que representa os distribuidores de combustíveis. Os protestantes estariam fazendo piquetes para impedir que caminhões carregados de diesel e gasolina saiam das bases de distribuição. Os poucos veículos liberados estariam sendo obrigados a parar no acostamento antes de chegar aos postos para entregar a mercadoria.
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Mesmo assim, a situação melhorou em relação aos últimos dias. Vinte caminhões conseguiram chegar carregados à cidade. A preocupação dos moradores agora parece ser qual posto possui a menor fila para abastecer, e não mais onde encontrar gasolina, uma vez que praticamente todos os postos foram abastecidos. O tempo médio de espera é de uma hora e meia.
A região metropolitana de Porto Alegre é a única com distribuição normalizada, segundo Oliveira, porque não houve bloqueio em Canoas, sede da refinaria que fornece combustível para os municípios da Grande Porto Alegre.
Confira, no vídeo abaixo, um dos momentos do confronto em Camaquã:
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*Zero Hora