Todas as regiões do Estado praticamente convivem com algum efeito da paralisação dos caminhoneiros. Em Humaitá, no Noroeste, um posto cobrava R$ 3,99 pelo litro de combustível. O proprietário foi conduzido à delegacia no último sábado para ser indiciado sob suspeita de crime contra a economia popular, de acordo com o delegado William Garcez.
Na tentativa de amenizar a falta de combustível, caminhões-tanque foram escoltados pela polícia por rodovias do Estado até chegarem aos seus destinos.
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Em Três Passos, 1,5 mil alunos da rede pública estão sem aulas. Segundo a Secretaria Municipal de Educação, não há combustível para abastecer os ônibus do transporte escolar. Em Santa Rosa, medicamentos não chegam ao Hospital Vida e Saúde desde a semana passada. A instituição opera apenas com o estoque, que é limitado.
O setor de laticínios também é prejudicado. Cooperados da Santa Clara, em Carlos Barbosa, precisaram jogar leite fora porque não há como transportar o alimento para a industrialização.
Confira, no vídeo abaixo, um dos momentos do confronto em Camaquã:
Protesto de caminhoneiros
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Em Três Passos, 1,5 mil alunos da rede pública estão sem aulas
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