O copiloto do Airbus A320 da Germanwings, Andreas Lubitz, que teria provocado a queda deliberada do avião nos Alpes franceses, sofreu uma grave depressão há seis anos e, desde então, tinha um acompanhamento médico regular, afirma o jornal alemão Bild.
O copiloto de 28 anos teve "um episódio depressivo grave" em 2009 e fez um tratamento psiquiátrico, afirma o jornal, que teve acesso a documentos da Autoridade de Supervisão do Transporte Aéreo (Luftfahrtbundesamt, LBA).
Desde então, o jovem havia sido submetido a um "tratamento médico particular e regular", segundo o Bild. O jornal afirma que a informação foi transmitida à LBA pela Lufthansa, a casa matriz da Germanwings.
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Nesta sexta-feira, a Procuradoria de Dusseldorf confirmou que o jovem escondeu que estava de licença médica na terça-feira, dia do acidente. Os investigadores encontraram na residência atestados de licença médica detalhados, que o copiloto teria rasgado e que correspondiam ao dia dos fatos. Os procuradores não revelaram a doença da qual ele recebia tratamento.
O presidente da Lufthansa, Carsten Spohr, afirmou na quinta-feira que Lubitz havia interrompido a formação de piloto iniciada em 2008 "durante um certo tempo", sem revelar detalhes.
Depois ele retomou a formação e a concluiu sem problemas, antes de começar a pilotar aviões Airbus A320 em 2013.
De acordo com o Bild, quando o jovem piloto interrompeu sua formação ele sofria de "depressão e crises de ansiedade". Nesta sexta-feira, os documentos serão analisados por um psicólogo, informa o jornal de maior tiragem da Alemanha.
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A justiça francesa anunciou na quinta-feira que, aparentemente, o copiloto provocou a queda deliberada do avião da Germanwings nos Alpes franceses. A tragédia de terça-feira matou 150 pessoas, incluindo 75 alemães e 50 espanhóis.
Na quinta-feira, a polícia revistou as duas residências de Andreas Lubitz na região oeste da Alemanha.
*AFP
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