Depois de uma sessão tumultuada na última terça-feira, com direito a bate-boca entre deputados e pressão de manifestantes, a reunião da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara que discute a redução da maioridade penal teve o acesso restringido nesta segunda-feira. Apenas 15 ativistas contrários à medida e 15 a favor puderam entrar no plenário 1 da Câmara.
A comissão debate a admissibilidade da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que reduz a maioridade penal de 18 para 16 anos.
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A presidente da União Brasileira de Estudantes (Ubes), Bárbara Melo, de 20 anos, foi uma das ativistas que conseguiu vaga no plenário.
- A Câmara está criando dificuldades de acesso para nós - disse a líder estudantil, que mobilizou 60 estudantes para o ato.
- Se (a PEC) passar por aqui, ninguém segura o plenário. Será uma sessão tumultuada. O PT tentará obstruir - previa o deputado Capitão Augusto (PR-SP).
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A sessão desta segunda começou tumultuada e com bate-boca entre a deputada Erika Kokay (PT-DF) e o presidente da CCJ, Arthur Lira (PP-AL). Os petistas querem postergar a votação do projeto.
A votação da matéria não será feita nesta segunda-feira, e o presidente do colegiado, deputado Arthur Lira (PP-AL), não estabeleceu nova data para isso:
Tentando acordo
CCJ restringe ativistas em reunião sobre maioridade penal
Votação da matéria não será feita nesta segunda-feira
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