Por determinação da Polícia Federal (PF), o ex-diretor da Petrobrás Nestor Cerveró não poderá se comunicar com o doleiro Alberto Youssef ou com o lobista Fernando Baiano. Os três estão presos em celas separadas na superintendência da PF em Curitiba, acusados de envolvimento no esquema de corrupção da Petrobrás. Apesar de estarem na mesma ala, a ordem é para que não se comuniquem. As celas são divididas por paredes.
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A medida foi tomada para que não combinem depoimentos nem se devem ou não fazer delação premiada. Baiano tem se recusado a colaborar com as investigações da Operação Lava-Jato. Seu novo advogado, o criminalista Nélio Machado, afirmou que vai recorrer a um estratégica "clássica" de defesa, descartando a delação.
No primeiro depoimento desde a prisão, na quarta-feira, Cerveró respondeu às perguntas dos investigadores até o ponto de não se incriminar.
Os três só terão companhia na cela quando houver, eventualmente, necessidade de acomodar um preso comum no aguardo de transferência. Os demais 11 presos pela Lava-Jato - lista que inclui executivos das maiores empreiteiras do País - dividem o mesmo espaço na superintendência e não têm restrição de comunicação entre si.
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