Três homens atacaram a sede da revista satírica francesa Charlie Hebdo, em Paris, matando pelo menos 12 pessoas. Os homens encapuzados, armados com fuzis Kalashnikov, entraram no escritório por volta do meio-dia (9h de Brasília) desta quarta-feira e abriram fogo, deixando 12 vítimas fatais - 10 jornalistas e dois policiais
Pelo menos cinco pessoas estão em estado grave. Após trocar tiros com a polícia, os terroristas fugiram do local em um carro dirigido por uma quarta pessoa em direção ao nordeste de Paris. As informações são do jornal The Guardian e da BBC News. Entre os mortos, estão o jornalista, cartunista e diretor do semanário, Stephane Charbonnier, conhecido como Charb, e três cartunistas: Cabu, Wolinski e Tignous.
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Charlie Hebdo é uma revista satírica semanal conhecida pelo envolvimento em polêmicas. Um dos seus últimos tweets foi uma charge do líder do Estado Islâmico, Abu Bakr al-Baghdadi. O semanário já havia sido alvo de outros atentados: em 2011, a sede foi incendiada após a publicação de charge sobre o profeta Maomé.
Al-Baghdadi representado em charge recente da revista
Segundo a agência de notícias AFP, testemunhas ouviram os homens encapuzados gritarem "vingamos o profeta!" ao fugir do local.
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O presidente francês, François Hollande, compareceu à sede da revista e afirmou que o ataque é um atentado terrorista e um "ato de excepcional barbárie". As autoridades ordenaram estado de alerta máximo contra terrorismo em todo o país e uma reunião ministerial de urgência foi convocada no Palácio do Eliseu, sede do governo francês.
- Nós somos ameaçados porque somos um país de liberdade - acrescentou Hollande.
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As ruas em volta do prédio estão bloqueadas e a polícia de Paris realiza uma operação para encontrar os terroristas.
Vídeo mostra terroristas executando policial na saída da sede:
Confira imagens do local do atentado:
*Zero Hora com agências