A Polícia Civil pretende ouvir pessoas que foram atingidas por substância tóxica no show do cantor Armandinho na sexta-feira, no Avenida Tênis Clube em Santa Maria. A Polícia pretende também realizar uma diligência no local e analisar resquícios da substância para identifica-la.
O diretor da Morphini Produções, Ademir Nunes afirma que pretende, nesta segunda-feira, registrar ocorrência policial sobre o caso, pois a produtora acredita ter sido vítima de sabotagem.
A segurança do local estava a cargo da empresa Garra, que, conforme informações da Polícia Federal, não estaria autorizada para realizar serviços de segurança, somente de portaria e zeladoria. A Garra foi contratada por ser a empresa que faz esse tipo de serviços para a casa onde o show foi realizado e que a Morphini em por costume contratar as empresas habituadas aos locais onde os eventos serão realizados, já por conhecerem o ambiente.
A substância tóxica teria sido lançada por alguém do público. Dezenas de pessoas sentiram os efeitos da substância, como náuseas, ardência nos olhos e tosse. Muitas precisaram de atendimento médico. Uma adolescente registrou o caso na Delegacia de Polícia de Pronto-Atendimento.